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terça-feira, 2 de março de 2010

Winnie the pooh




Winnie-the-Pooh
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Winnie-the-Pooh
Ursinho Puff

Autor A. A. Milne
Idioma Inglês
País Reino Unido
Ilustrador E. H. Shepard
Editora Methuen & Co. Ltd. (Londres)
Lançamento 14 de outubro de 1926
Winnie-the-Pooh, normalmente abreviado para Ursinho Puff ou simplesmente Puff, e uma vez chamado de Urso Edward, é um urso fictício criado por A. A. Milne. A primeira coleção de histórias sobre o personagem foi o livro Winnie-the-Pooh (1926), e este foi seguido por The House at Pooh Corner (1928). Milne também incluiu um poema sobre o urso no livro infantil em versos When We Were Very Young (1924) e vários outros em Now We Are Six (1927). Todos os quatro volumes foram ilustrados por E. H. Shepard.

Os hifens no nome do personagem foram mais tarde retirados quando a Companhia Walt Disney adaptou as histórias de Pooh em uma sequência de filmes média-metragem do Winnie the Pooh que se tornou uma das licenças de maior sucesso da empresa no mundo: veja Winnie the Pooh (Disney).

As histórias de Pooh foram traduzidas em vários idiomas, incluindo a tradução em latim de Alexander Lenard, Winnie ille Pu, que foi publicada pela primeira vez em 1958, e, em 1960, tornou-se o único livro em latim que figurou na lista de livros mais vendidos do New York Times

Milne chamou o personagem de Winnie-the-Pooh por causa de um ursinho de pelúcia que era do seu filho, Christopher Robin Milne, que foi a base para o personagem Christopher Robin. Seus brinquedos também emprestaram seus nomes para a maioria dos personagens, exceto Corujão e Abel, assim como o personagem Buster, que foi adicionado à versão da Disney. O urso de brinquedo de Christopher Robin está agora exposto na Seção Principal da Biblioteca Pública de Nova Iorque em Nova Iorque.[2]

Christopher Milne deu o nome ao seu urso de brinquedo por causa de Winnie, um urso preto americano que ele costumava ver no Zoológico de Londres, e "Pooh", um cisne que eles conheceram certa vez em um feriado. O filhote de urso foi comprado de um caçador por $20 por Canadian Lieutenant Harry Colebourn no White River, Ontario, Canada, a caminho da Inglaterra durante a Primeira Guerra Mundial. Ele chamou o urso de "Winnie" por causa da sua cidade natal em Winnipeg, Manitoba. "Winnie" foi trazido clandestinamente para a Inglaterra com o seu dono, e foi considerado extra-oficialmente mascote regimental do Fort Garry Horse. Colebourne deixou Winnie no Zoológico de Londres enquanto ele e sua unidade estiveram na França; depois da guerra ela foi oficialmente doada ao zoológico, onde se tornou uma atração muito querida por lá.[3] Pooh o cisne aparece como um personagem à parte em When We Were Very Young.

No primeiro capítulo de Winnie-the-Pooh, Milne explica por que Winnie-the-Pooh é frequentemente chamado apenas como "Pooh":

"Mas seus braços eram tão desajeitados … ele ficaram esticados para cima no ar por mais de uma semana, e quando uma mosca veio e pousou em seu nariz ele teve que espirrar. E eu pensei — mas não tenho certeza — que isso foi o motivo pelo qual ele sempre é chamado de Pooh."
[editar] Floresta Ashdown: o cenário das histórias
As histórias de Winnie-the-Pooh são ambientadas na Floresta Ashdown, Sussex, Inglaterra. A floresta é uma área grande de pântano aberto calmo nos mais altos cumes arenosos da Área da Beleza Natural Proeminente situado a 30 milhas (50 km) ao sul de Londres. Em 1925, Milne, um londrino, comprou uma casa de campo a uma milha ao norte da floresta na Fazenda Cotchford, perto de Hartfield. Segundo Christopher Milne, enquanto seu pai continuou a viver em Londres "…nós quatro—ele, sua esposa, seu filho e a babá do seu filho—nos apertávamos dentro de um Fiat, azul, e viajávamos todo sábado de manhã e voltávamos toda segunda à tarde. E nós passávamos um mês inteiro maravilhoso por lá na primavera e dois meses no verão." [4] Do gramado da frente, a família tinha uma vista através de uma campina de uma linha de amieiros que cobriam o Rio Medway, pelo qual o terreno subia através de mais árvores até finalmente "acima deles, muito distante, arrematando a vista, havia um cume descoberto de morro. No centro desse cume de morro, tinha um bosque de pinheiros." A maioria das visitas do pai à floresta nessa época foram, ele observou, expedições familiares a pé "para fazer ainda uma nova tentativa de tentar contar os pinheiros na Gill's Lap ou procurar uma genciana pantanosa". Christopher adicionou isso, inspirado pela Floresta Ashdown, e seu pai o fez "cenário de dois dos seus livros, finalizando o segundo pouco mais de três anos após a sua chegada".

Muitos locais nas histórias podem ser ligados a lugares reais dentro e ao redor da floresta. Como Christopher Milne escreveu em sua autobiografia: "A floresta de Pooh e a Floresta de Ashdown são idênticas". Por exemplo, o fictício "Bosque dos 100 Acres" era na verdade o Bosque de Quinhentos Acres; o Galleon's Leap foi inspirado pelo cume proeminente do morro de Gill's Lap, enquanto o bosque de árvores ao norte de Gill's Lap tornou-se O Lugar Encantado de Christopher Robin porque ninguém nunca tinha sido capaz de contar se havia sessenta e três ou sessenta e quatro árvores no círculo.[5]

As paisagens descritas nas ilustrações de E.H. Shepard para os livros de Winnie-the-Pooh são diretamente inspiradas pela paisagem inconfundível da Floresta Ashdown, com os seus elevados, pântanos de urzes, tojos, samambaias, vidoeiros prateados cercados por bosques de pinheiros. Em muitos casos, as ilustrações de Shepard correspondem aos panoramas reais, concedendo uma espécie de licença artística. Os esboços de Shepard dos pinheiros e outras cenas das florestas estão em exposição no Museu V&A em Londres.

O jogo de Poohsticks foi originalmente jogado por Christopher Milne em uma ponte que passava sobre um afluente do Rio Medway no Bosque Posingford, perto da Fazenda Cotchford. É tradição jogar o jogo lá usando os gravetos que caem próximos às florestas. Quando o pé da ponte precisou ser substituído recentemente, o engenheiro desenhou uma nova estrutura baseada nos desenhos de E. H. Shepard da ponte dos livros originais, já que a ponte não se parecia originalmente como o artista a desenhou. Uma tábua informativa na ponte explica como jogar.

[editar] Primeira publicação
Existem três requerentes, dependendo da questão apresentada. O urso de pelúcia de Christopher Robin, Edward, fez a estreia do seu personagem em um poema no livro infantil em versos de Milne When We Were Very Young (1924). Winnie-the-Pooh apareceu pela primeira vez pelo nome em 24 de dezembro de 1925, em uma história natalina licenciada e publicada pelo jornal de Londres The Evening News. Foi ilustrada por J. H. Dowd.[6] A primeira coleção das histórias do Pooh apareceu no livro Winnie-the-Pooh. A história natalina do The Evening News reapareceu como o primeiro capítulo do livro, e bem no começo ela explicou que Pooh era de fato o Urso Edward de Christopher Robin, que foi simplesmente renomeado pelo menino. O livro foi publicado em outubro de 1926 pelo primeiro editor dos trabalhos infantis de Milne, Methuen, na Inglaterra, e E. P. Dutton nos Estados Unidos.[7]

[editar] Sequência
Uma sequência autorizada De volta ao Bosque dos 100 Acres foi publicada em 5 de outubro de 2009. O autor, David Benedictus, desenvolveu, mas não mudou, a caracterização de Milne. As ilustrações, de Mark Burgess, são no estilo das de Shepard.[8]

[editar] Stephen Slesinger
Em 6 de janeiro de 1930, Stephen Slesinger comprou a marca nos EUA e no Canadá, televisão, filmagem e outros direitos comerciais para os trabalhos "Winnie-the-Pooh" de Milne por um adiantamento de $1000 e 66% dos rendimentos de Slesinger, criando a indústria de licenciamento moderno. Em novembro de 1931, Pooh era um negócio de $50 milhões por ano.[9] Slesinger registrou Pooh e seus amigos por mais de 30 anos, criando o primeiro boneco Pooh, disco, jogo de tabuleiro, quebra-cabeça, programa de rádio (NBC), animação, e filme.[10] Em 1961, a Disney adquiriu os direitos de Slesinger para produzir artigos comerciais baseado nos personagens do seu filme de animação.

[editar] Pooh de Camisa Vermelha
A primeira vez que Pooh e seus amigos apareceram em cores foi em 1932, quando ele foi desenhado por Slesinger em sua agora conhecida camisa vermelha e lançado em um disco da RCA Victor. Parker Brothers também lançou o Jogo do A. A. Milne's Winnie-the-Pooh em 1933, novamente com Pooh em sua camisa vermelha. Nos anos 1940s, Agnes Brush criou os primeiros bonecos de pelúcia com Pooh em sua camisa vermelha.

[editar] Disney
Ver artigo principal: Winnie the Pooh (Disney)

Depois da morte de Slesinger em 1953, sua esposa, Shirley Slesinger Lasswell, continuou desenvolvendo o personagem por conta própria. Em 1961, ela concedeu os direitos a Companhia Walt Disney em troca de royalties no primeiro dos dois acordos entre Stephen Slesinger, Inc. e Disney.[11] No mesmo ano, Daphne Milne também licenciou alguns direitos, incluindo direitos dos filmes, para a Disney.

Desde 1966, Disney lançou muitas produções animadas estrelando Winnie the Pooh e personagens relacionados. Estes incluíram filmes média-metragem, séries televisivas, e filmes para vídeo, bem como os filmes longa-metragem Tigrão O Filme, Leitão O Filme, e O Efalante.

Em dezembro de 2005, a Disney anunciou a série do canal de televisão Disney Channel, My Friends Tigger & Pooh, sobre as aventuras da meninas de 6 anos Darby e os personagens do Pooh, com aparições ocasionais de Christopher Robin.[12] O programa começou a ser exibido no Disney Channel em 12 de maio de 2007.

A versão da Disney de Winnie the Pooh foi lançada no Cartoon All-Stars to the Rescue, nos jogos de vídeo game como Kingdom Hearts e na série de TV Casa do Mickey Mouse.

Pooh também aparece nos Parques e Resorts Walt Disney como um personagem infantil simpático e anfitrião.

[editar] Disputa por rendimentos comerciais

Os vídeos do Pooh, seus ursos de pelúcia, e outras mercadorias geram substanciais rendimentos anuais para a Disney. O tamanho dos brinquedos do Pooh variam de pequenos bichos de pelúcia e miniaturas a tamanhos de pessoas. Além do Pooh estilizado pela Disney,a Disney comercializa mercadorias do Pooh clássico que se assemelha mais às ilustrações de E.H. Shepard. Estima-se que os filmes e as mercadorias de Winnie the Pooh geram tanto rendimento quanto os de Mickey, Minnie, Pato Donald, Pateta, e Pluto juntos.[13]

Em 1991, Stephen Slesinger, Inc. moveu um processo contra a Disney no qual alegou que a Disney rompeu o acordo de 1983 quando mais uma vez falhou em relatar detalhadamente os rendimentos das vendas de Winnie the Pooh. Infringindo o acordo, a Disney teria retido aproximadamente 98% dos rendimentos brutos em todo o mundo enquanto os 2% restantes foram pagos a Slesinger. Além disso, o processo alegou que a Disney não pagou devidamente os royalties pelo uso comercial do nome do produto.[14] Apesar da corporação Disney ter sido responsabilizada por um juiz pela destruição de quarenta caixas de provas documentais,[15] o processo foi encerrado mais tarde por outro juiz quando foi descoberto que o investigador de Slesinger revistou o lixo da Disney a fim de recuperar a evidência descartada.[16] Slesinger apelou contra o término, e em 26 setembro de 2007, um grupo de três juízes confirmou o fim do processo.[17]

Depois da Extensão de Prazo de Direitos Autorais de Sonny Bono de 1998, Clare Milne, filha de Christopher Milne, tentou acabar com quaisquer direitos autorais norte-americanos para a Stephen Slesinger, Inc.[18] Depois de uma série de audiências, a juíza Florence-Marie Cooper da Corte Distrital dos EUA para o Distrito Central da California decidiu em favor de Stephen Slesinger, Inc., a exemplo do que ocorreu na Corte dos EUA de Apelação para a Nona Região. Em 26 de junho de 2006, a Suprema Corte dos EUA recusou-se a julgar o caso, sustentando a decisão e assegurando o encerramento do processo.[19]

Em 19 de fevereiro de 2007, a Disney perdeu um caso em Los Angeles que considerou que as suas "reivindicações de uso indevido" na disputa de acordos de licenciamento com a Slesinger, Inc. eram injustificadas,[20] mas uma decisão federal de 28 de setembro de 2009, novamente da juíza Florence-Marie Cooper, determinou que a família Slesinger concedeu toda a marca registrada e os direitos autorais para a Disney, embora a Disney deva pagar os royalties por todo uso futuro dos personagens. Ambas as partes expressaram satisfação com o desfecho.[21][22]

[editar] Adaptações
[editar] Teatro
Winnie-the-Pooh at the Guild Theater | Sue Hastings Marionettes 1931[23]
"Bother! The Brain of Pooh" | Peter Dennis 1986
[editar] Áudio
As melhores histórias do Pooh lidas por Maurice Evans lançadas em LP de vinil:

Winnie-the-Pooh (consistindo de três faixas: Introducing Winnie-the-Pooh and Christopher Robin; Pooh Goes Visiting and Gets Into a Tight Place; Pooh and Piglet Go Hunting and Nearly Catch a Woozle) 1956
More Winnie-the-Pooh (consistindo de três faixas: Eeyore Loses a Tail; Piglet Meets a Heffalump; Eeyore Has a Birthday.)
Gravações parciais lidas por Peter Dennis dos quatro livros do Pooh:

When We Were Very Young
Winnie-the-Pooh
Now We Are Six
The House at Pooh Corner
[editar] Rádio
Winnie-the-Pooh foi ao ar por Donald Calthrop em todas as estações da BBC no dia de natal em 1925[24]
Pooh fez a sua estreia na rádio dos EUA em 10 de novembro de 1932, quando foi ao ar para 40.000 escolas pela American School of the Air, a divisão educacional do Sistema de Radiofusão de Columbia.[25]
[editar] Televisão
Uma versão de Winnie The Pooh, na qual os animais eram representados por marionetes, foi apresentada em 3 de outubro de 1960, no Show da Shirley Temple na NBC Television.

Cinco vídeos para diversão
(NOTA: Estes são episódios de The New Adventures of Winnie the Pooh)

2003: Cowboy Pooh
2003: Detective Tigger
2004: Pooh Party
Fun 'N Games
Magical World of Winnie the Pooh
(NOTA: Estes são episódios de The New Adventures of Winnie the Pooh)

Filmes longa-metragem
1977: The Many Adventures of Winnie the Pooh (trilogia de Honey Tree, Blustery Day, e Tigger Too!)
1997: Pooh's Grand Adventure: The Search for Christopher Robin†
1999: Winnie the Pooh: Seasons of Giving*†
2000: Tigrão O Filme
2002: Winnie the Pooh: A Very Merry Pooh Year*†
2003: Leitão O Filme
2004: Winnie the Pooh: Springtime with Roo*†
2005: O Efalante
2005: Pooh's Heffalump Halloween Movie*†
2011: "Winnie the Pooh (2011 film)"
*Esses filmes integram histórias de The New Adventures of Winnie the Pooh e/ou especiais de feriado com diferente duração.
†Esses filmes foram feitos para vídeo.

'Shows de televisão

Welcome to Pooh Corner (The Disney Channel, 1983–1986)
The New Adventures of Winnie the Pooh (American Broadcasting Company, 1988–1991)
The Book of Pooh (Disney Channel, 2001–2002)
My Friends Tigger & Pooh (Disney Channel, 2007–present)
Especiais de feriado para TV
1991: Winnie the Pooh and Christmas Too
1996: Boo! To You Too! Winnie the Pooh, incluído em "Pooh's Heffalump Halloween Movie"
1998: A Winnie the Pooh Thanksgiving, incluído em "Winnie the Pooh: Seasons of Giving"
1998: Winnie the Pooh: A Valentine For You, incluído em "The Book of Pooh: A Valentine for Eeyore"
Adaptação soviética
Na União Soviética, três Winnie-the-Pooh, ou histórias de "Vinni Pukh" (Em idioma russo: Винни-Пух) foram feitas como parte de uma celebrada trilogia[26] de curtas de Soyuzmultfilm (dirigida por Fedor Khitruk) de 1969 a 1972. Pooh foi dublado por Yevgeny Leonov, parecendo bem diferente tanto da incarnação em amarelo e vermelho da Disney como das ilustrações de Shepard. Ele era marrom em vez de amarelo, como é conhecido nos EUA.

[editar] Vídeo games
DDR Winnie the Pooh
Séries Kingdom Hearts
Piglet's Big Game
Pooh & Tigger's Hunny Safari
Ready To Read With Pooh
Winnie the Pooh Adventures
Winnie the Pooh in the Hundred Acre Wood
Winnie the Pooh Kindergarten
Winnie the Pooh Pre-School
Winnie the Pooh's Party Games: In Search of the Treasure
Winnie the Pooh's Rumbly Tumbly Adventure
Winnie the Pooh: Tigger's Honey Hunt
[editar] Referências em outras mídias
Predefinição:Prose

Winnie-the-Pooh é um personagem tão popular na Polônia que uma rua de Warsaw recebeu o seu nome, "Ulica Kubusia Puchatka." Existe também uma rua que ganhou o seu nome em Budapest (Micimackó utca).[27]
No esporte Poohsticks, os jogadores deixam cair gravetos de cima da ponte em uma correnteza e então esperam para ver qual graveto vai cruzar a linha de chegada primeiro. Apesar disso ter começado como um jogo jogado por Pooh e seus amigos nas histórias, isso chegou ao mundo real: uma grande corrida ao Campeonato Mundial de Poohsticks acontece em Oxfordshire todos os anos.
The Tao of Pooh e The Te of Piglet por Benjamin Hoff usa os personagens de Milne no intuito de explicar o Taoísmo de forma acessível.
Em dezembro de 2000, um periódico médico canadense brincou ao diagnosticar os personagens dos livros e filmes com vários transtornos mentais[28]
Vários livros filosóficos escritos sobre Winnie the Pooh – Postmodern Pooh e The Pooh Perplex de Frederick Crews reescreveram histórias do mundo do Pooh num hermético jargão acadêmico (de várias origens incluindo pós-modernismo, psicanálise e muito mais) para o propósito de sátira.[29] Pooh and the Philosophers de John T. Williams usa Winnie the Pooh como plano de fundo para ilustrar os trabalhos de filósofos incluindo Descartes, Kant, Platão e Nietzsche.[30]
Nem todos eram fãs das histórias originais. Dorothy Parker em particular era crítica do que ela considerava um "emburrecimento do inglês para crianças" de A. A. Milne, uma crítica que ela tinha a outros autores de livros infantis por sinal. Através do seu pseudônimo como Constant Reader na revista New Yorker ela lançou uma das suas farpas mais conhecidas quando, ao criticar uma das histórias, declarou, "e é precisamente naquela palavra, 'hunny' [honey] que Tonstant Weader fwowed up [Constant Weather Follow Up]."
Kenny Loggins escreveu a música "House at Pooh Corner", que foi originalmente gravada pela Nitty Gritty Dirt Band.[31] Loggins mais tarde reescreveu a música como "Return to Pooh Corner", lançado no álbum de mesmo nome em 1991.
Referências
↑ McDowell, Edwin. "Winnie Ille Pu Nearly XXV Years Later", New York Times (18 November 1984). Recuperado de 2 January 2010.
↑ The Adventures of the Real Winnie-the-Pooh. The New York Public Library..
↑ Winnie". Historica Minutes, The Historica Foundation of Canada. Recuperado em 2008-05-30..
↑ Willard, Barbara. The Forest - Ashdown in East Sussex. Sussex: introduction pp. xi-xii
↑ Winnie-the-Pooh. Ashdown Forest. The Conservators of Ashdown Forest. Página visitada em 2008-05-30.
↑ "A Children's Story by A. A. Milne", London Evening News: 1, Dec. 24 {{#if:|
↑ Thwaite, Ann. Oxford Dictionary of National Biography: Alan Alexander Milne. Oxford:
↑ Kennedy, Maev. "Sequel brings Pooh friends old and new", The Guardian, 5 October 2009, pp. 15. Página visitada em 2009-10-05.
↑ "The Merchant of Child", Fortune: 71, Nov. 1931 {{#if:|
↑ McElway, St. Claire (26 Oct. 1936), "The Literary Character in Business & Commerce", The New Yorker {{#if:|
↑ The Curse of Pooh." Fortune..
↑ New-look Pooh 'has girl friend'." BBC News..
↑ The Curse of Pooh" Fortune..
↑ The Pooh Files" The Albion Monitor..
↑ Nelson, Valerie J (2007-07-20). Shirley Slesinger Lasswell, 84; fought Disney over Pooh royalties. Los Angeles times. Página visitada em 2007-08-14.
↑ Judge dismisses Winnie the Pooh lawsuit" The Disney Corner..
↑ James, Meg. "Disney wins lawsuit ruling on Pooh rights", The Los Angeles Times, 2007-09-26. Página visitada em 2007-09-26.
↑ Winnie the Pooh goes to court" USA Today.
↑ "Justices Refuse Winnie the Pooh Case." ABC News.
↑ "Disney loses court battle in Winnie the Pooh copyright case", ABC News, 2007-02-17. Página visitada em 2008-05-15.
↑ James, Meg. "Pooh rights belong to Disney, judge rules", Los Angeles Times, 29 September 2009. Página visitada em 2009-10-05.
↑ Shea, Joe. "The gordian knot of Pooh rights is finally untied in federal court", The American Reporter, 4 October 2009. Página visitada em 2009-10-05.
↑ "Hastings Marionettes: Will Open Holiday Season at Guild Theatre on Saturday", New York Times: 28, Dec. 22, 1931 {{#if:|
↑ "A Children's Story by A. A. Milne", London Evening News: p. 1, Dec. 24, 1925 {{#if:|
↑ "His Master's Voice Speaks Again", Playthings, Nov. {{#if:|
↑ Russian animation in letters and figures.
↑ Google Maps.
↑ Pathology in the Hundred Acre Wood: a neurodevelopmental perspective on A.A. Milne." The Canadian Medical Association Journal. December 12, 2000. V163: 12..
↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
↑ House at Pooh Corner by Loggins and Messina Songfacts.
[editar] Ver também
Stephen Slesinger – criou a marca Winnie-the-Pooh e desenvolveu comercialmente o Winnie-the-Pooh
Hal Smith – a voz do Winnie the Pooh em Winnie the Pooh and a Day for Eeyore e Welcome to Pooh Corner
Harry Colebourn – o militar canadense e veterinário que trouxe o mascote do Canadá para Salisbury Plain.
Jim Cummings – a voz atual de Winnie the Pooh
Peter Dennis – o narrador dos livros em áudio do Winnie the Pooh
Sherman Brothers – compositores da maioria das músicas de "Winnie the Pooh"
Sterling Holloway – a voz original do Winnie the Pooh da Disney
[editar] Psicanálise
[editar] O Brincar e a Realidade
O psicanalista inglês Donald W. Winnicott (1896-1971) desenvolveu estudos através da observação de bebês e crianças e reconheceu, em seu livro O Brincar e a Realidade (1971), que Winnie the Pooh ocupa uma posição central naquilo que ele chamou de fenômenos transicionais. Além da citação no livro mais conhecido do psicanalista inglês, Collette Chiland[1] sugere um jogo de palavras com o nome Winnicott, que também poderia ser lido da seguinte forma: Winnie [urso de pelúcia] + cot [berço], ou seja, urso de pelúcia no berço. D. Winnicott prestou uma inestimável contribuição à psicanálise ao descrever o conceito que denominou objeto transicional, que é o objeto criado pelo bebê e que ocupa a área intermediária entre o polegar e o ursinho, tornando possível a separação da figura materna. Esta questão é amplamente abordada no livro O Brincar e a Realidade.

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